sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Boas Festas!/ Season's Greetings



Boas Festas!/ Season's Greetings
Upload feito originalmente por Reciclaria

De uma tacada só: cartão para os amigos e família "reais", para os amigos e apoio virtuais (e um superobrigada por todas as palavras carinhosas recebidas este ano!) e para todos que trazem inspiração e colaboração a esta mente inqueta e braços doloridos e sujos de cola e tinta...

Um final de ano muito festivo e um novo cheio de motivos pra comemorar!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Candy Christmas!

Entrando em clima natalino...

Na verdade, desde outubro! Embora faça parte do grupo que acha um absurdo a comemoração de dezembro ficar presente 2 meses nas ruas (e a gente achando que o ano já acabou quando faltam ainda 60 DIAS!), a idealização da coleção de Natal tem que ser feita antes, mesmo (diz a lenda que em julho, mas a minha foi depois e deu certo).

Formulada para adequar os temas natalinos a certas especificidades da época de comemoração da data no Brasil, bem como da nossa cultura, a Coleção Candy Christmas incorpora as tão comentadas cores de bala (“candy colors” que inspiraram a criação das peças) apontadas como tendência em moda verão 2009-2010 aos motivos que tradicionalmente (mas em cores próprias da cultura do hemisfério norte) enfeitam nossas casas para as festas de fim de ano.


Em nosso verão e no clima alegre de festas e férias, nada como cores claras, vibrantes e solares ‘pintando’ as árvores de Natal – já verde escuras o suficiente.

Motivos florais e de bichinhos alados, mais tropicais, juntam-se às cores mais festivas, sintetizando o desejo de proporcionar uma comemoração mais brasileira.

Todas as peças são inteiramente produzidas manualmente com todo o cuidado, utilizando papel de revistas (gramatura alta para maior durabilidade do produto) ou jornais sem alteração de suas propriedades (i.e. sem processos químicos), sendo a confecção ambientalmente responsável ainda por incorporar tinta com baixa quantidade de C.O.V.s (pouco tóxica) nas peças de jornal e impermeabilizante à base de água nas de revista. E estas últimas têm ainda uma particularidade: o próprio processo de produção faz de cada peça única, exclusiva!

Os produtos em jornal são oferecidos nas opções: amarelo, azul, lilás, rosa e verde (todas em sua versão bala, conforme a foto anterior e as anexadas nas fichas de produto), arrematados por cordão em fita de cetim (dupla face) em cor semelhante à da peça.


Já as peças desenvolvidas com revistas são naturalmente multicoloridas (resultado da própria técnica de confecção) e vêm com as mesmas 5 opções de cordões, podendo estas ser escolhidas livremente pelo cliente.

A Reciclaria também tem como princípio a responsabilidade social, pela doação de 10% do valor de cada venda a uma instituição beneficente e pagamento justo pelo trabalho dos eventuais colaboradores.


Quer conhecer melhor a coleção? Entra aqui ou visite as lojas no Elo7 e na Ninui.


Ninui News is good news!


Ninui News is good news!
Upload feito originalmente por Reciclaria

Essa foi surpresa (asim é melhor)! Tá bem pequenininho, mas tem o móbile de crisântemos vermelho lá...
Fiquei BEM feliz com a escolha.
Lá é a newsletter da Ninui (de agosto! mas no Flickr eu postei no mesmo dia!), plataforma de comércio virtual onde abri minha primeira lojinha. Aliás, foi a partir de um post da Karina Rehavia (idealizadora do site) no Superziper que comecei a pensar na possibilidade de virtualizar as atividades.
E hoje temos uma parceria BEM legal: Reciclaria está (estará, porque vai inaugurar loguinho!) na loja conceito deles em Paraty! Queria eu ir pra lá junto com os produtos!
Obrigadíssima pessoal da Ninui!
E, se você quiser ver melhor este pontinho vermelho na imagem, clica aqui. Ou visite as lojinhas na Ninui e Elo7.

O que é? O que é?

Muito tempo matutando sobre como contar sobre as origens do trabalho da Reciclaria - e também sobre como vem se desenvolvendo o próprio.
Afinal, é interessante saber o que se passa pro trás das pecinhas, além de jornais e revistas e um monte de cola e tinta!
A tarefa foi facilitada pela Renata (Costura Perfeita) e pela Mônica (Elo7) e o resultado (ou seria o começo de tudo e o processo?) é possível conhecer clicando nas imagens abaixo.



quarta-feira, 24 de junho de 2009

Na feira


A 'casa' das ideias (Theatro Pedro II)

Feira do Livro é aquela coisa: um monte de gente se acotovelando em cima de um monte de stands oferecendo praticamente as mesmas coisas e a preços nada de feira, só o comportamento mesmo... Pelo menos era assim que eu conhecia o evento, mas era o de Porto Alegre, a maior a céu aberto do país... E com TANTA gente que dava uma preguiça ir aos eventos (todos invariavelmente lotados), mesmo estando distante míseros 20 min a pé do centro!
Essa semana, começando a frenquentar os debates (alguns, porque tudo não tem cérebro vitaminado que aguente!), fiquei triste pelas oportunidades perdidas em PoA... Mas, munida de minha programação e com os destaques devidamente anotados na agenda lá fui ao mundo dos autores. Facilitou a peça em cuja produção trabalhei estrear aqui na Feira e os primeiros 2 salões acontecerem logo depois. E agradeço a "Papai do Céu" um deles ser o do Olivier Anquier - que ficou lá no backstage enquanto a gente arrumava os elementos de cena pra voltarem ao estúdio, hehehe!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Todos ao trabalho

Estúdio Kaiser (ou São Paulo Film Comission - muito chique!): local de trabalho em maio num momento inspirado do fotógrafo oficial

Pois é, demorei um tempo pra começar o blog e já tive um recesso por este nobre motivo: ajudar na produção do novo espetáculo do Cornucópia - grupo de teatro local cujo diretor e mentor intelectual é meu primo...
Além de conhecer bastante gente legal, aprendi a papietar, o que me ajudará MUITO numa série que será desenvolvida muito em breve. E meu ícone 'na arte' - graaande Fabrício (autor de TODAS as fotos aqui) disse que levo jeito - aí fiquei bem feliz também. E pronta pra nova(s) empreitada(s): além de empapelamento, tem incursão na ilustração vetorial - outra vontade BEM antiga!
Finalizada a primeira etapa, agora voltam as atividades normais e esse espaço vai tomando sua carinha.


Cuidando de bracinhos extrafortes!

Moças trabalhando com tecidos: momento Vermeer

Vamos brincar de cavaleiros, enquanto o diretor não vem!

Gosta de teatro e quer conhecer a companhia? http://ciacornucopia.blogspot.com/

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Hã? Arquitetura Biodigital

Escola Superior d'Arquitetura - Universitat Internacional de Catalunya: onde esse bicho mora (imagem: web UIC) e de onde tem vista pra essa "coisinha" aqui embaixo (imagem: skyscrapercity)





Este é um mistério que povoa o imaginário de quem lê o curriculum de quem vos escreve (só que lá consta: "Arquitecturas Genéticas", mais indecifrável ainda!): que diabos é arquitetura biodigital?


Segundo o que conclui pela apresentação do curso de mestrado -e quase 8 (!) após passar por ali- é arquitetura inspirada nas construções formais encontradas na natureza que, por sua complexidade (tanto na elaboração como na execução de componentes para construção), necessita ser trabalhada (pensada, executada) com ferramentas que tiram partido de tecnologia de ponta (e que pode percisar ser desenvolvida para determinado projeto, vide o básico-famoso Guggenheim Bilbao e o Catia que viabilizou o processo). Lá mesmo trabalhamos com processo de projeto (softwares gerativos e paramétricos) até produção CAD_CAM (numa máquina caríisima que trabalhava com madeira e só estragava). Agora, o pontapé inicial é (de acordo com o programa do curso - e algumas conversas que tivemos então) a obra do local Gaudí (é só ir ao Espai Gaudí e ver os sistemas de forças exibidos nas maquetes de estudo pra tê-lo claro: genética pura).


Estudos de forças de Gaudí (acima, imagem de Pamela Angus - abaixo, de Suzysophisticate)




Isso considerando também a componente ambiental: o meio não é só inspiração formal, não - é permissa elaborar as intervenções de modo a solucionar situações que ameacem o funcionamento dos sistemas locais ou não gerar distúrbios a eles.

Sim, tem a famigerada sustentabilidade ali. Aparecia na parte de projeto ecológico, tanto no formato teórico como o exercício de projeto: intervenção numa comunidade de arrozeiros no delta do rio Ebro, em processo de salinização (em 2001, agora muita coisa ficou diferente, inclusive as questões bio e digital vem juntas). Problemas ambientais (o anteriormente comentado, bem grave pela proximidade da cultura que consome muita água e pelo rio ser principal fonte catalã de abastecimento dela, cuja qualidade -já péssima- só tende a piorar com o aumento da concentração de sal) e considerações sobre o meio (sem os problemas, aspectos qualitativos mesmo) e os hábitos da comunidade local (a outra palavra da moda, cultura) considerados, o levantamento (e as discussões em aula e grupo de pesquisa) até serviu de dossiê (sem créditos, claro!) pro concurso de habitações ocorrido por lá (do qual soube casualmente, por uma Quaderns -edição especial, set/2004- que um amigo mostrou).

Fica mais elucidativo mostrar (alguns - não dá pra saber tudo) "quens" fazem -de alguma maneira- isso atualmente:


- O atual professor do curso Kas Oosterhuis (imagem: http://www.oosterhuis.nl/quickstart/index.php?id=1)


- Dennis Dollens: amado, crânio, sensível prof (imagem: http://aminima.net/wp/?p=840&language=en)

- S(culpture)I(n)T(he)E(nvironment)/ James Wines (imagens: http://www.siteenvirodesign.com/)





- EMBT (tomara que BT continue pra sempre o trabalho genial de EM!) (imagens: http://www.mirallestagliabue.com/)

Pra quem se interessar, a definição oficial está aqui: http://www.uic.es/es/master-arquitectura-biodigital

Pra pensar

Imagem: blog Flávio Gomes tratada por mim

Ensinar a pensar.
Por Luís Sérgio Lico
Muito se tem agitado as empresas, depois das marolas internacionais e o cortejo de vaticínios, que se lhe sucedeu. Então, nada melhor que verificar qual peça está faltando na engrenagem, para que possamos contribuir para a melhoria da espécie.
Às vezes, em meio a tanto progresso e tecnologia,esquecemos de coisas básicas e cometemos erros decimais. Foi pensando e pesquisando que achei a melhor receita moderna para acalmar mercados, formar líderes, gerir empresas e governar nações. Esta abordagem é baseada numa mais antiga: educar para não ter que punir. Segue abaixo:
Espera-se que o professor desenvolva no seu aluno, em primeiro lugar, o homem de entendimento, depois, o homem de razão, e, finalmente, o homem de instrução. Este procedimento tem esta vantagem: mesmo que, como acontece habitualmente, o aluno nunca alcance a fase final, terá mesmo assim beneficiado da sua aprendizagem.
"Pensamento" completo em http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=39&Cod=473

quarta-feira, 13 de maio de 2009

The (relative) Big Bang

Agora o real (desde que me lembro) começo. Que é plural, porque tem o início do gosto por artes e manualidades e a questão "vamos salvar o mundo d.i.y.".

A das artes etc. é mais fácil: genética e meio. Sempre fui inclinada, desde as massinhas, argilas, tintas e componentes de plástico do material do pré e incursões vespertinas com mami (que vem de uma "linhagem" de gente que faz com as mãos - e aí tenho que incluir, de parte paterna, a avó igualmente expert no assunto) na cooperativa de artesanato, onde eu ficava brincando com argila junto com a Aline (também filha de arteira). Isso na Foz do Iguaçu dos anos 80.

Aqui é a COART, onde comecei no 'mundo arteiro'. Foto: Christian Rizzi (AMN)

Se tivesse ficado no Paraná, certamente seria designer formada no CEFET! Sonho de consumo acessível geograficamente falando.

Lá também começou a estória da reciclagem: coleta seletiva no Brasil começa em Curitiba, né! E é adotada no estado antes de voltarmos pra SP: Ribeirão Preto, na época do Rei do Gado (migração não estimulada pela propaganda 'californista' que fique claro). Como tinha uma iniciativa (intermitente!) da prefeitura também, continuou o hábito. Cristalizado através dos anos e experiências (vendo lá no perfil, fica claro: urbanista não-reciclador atualmente é um crime! Ou mora com as idéias -na gramática velha até 2012!- em outro planeta).

Lixeiras pra coleta seletiva em Curitiba - versão mini-e-atual. Foto: divulgação.

Começa assim

Tinha que começar mostrando "a tal da rosa" (quer saber que negócio é esse? Desce lá no "pé da página"). Mas é tão secreta (acho que melhor seria desatualizada) que não encontrei imagem da inspiração... Então vão as últimas que fiz.


Que, além de porta-retrato, viraram tic-tacs, móbiles e chaveiros, assim:




Agora dá pra contar o(s) início(s) de tudo. Próximos capítulos...